Ruth Chepngetich é suspensa por doping após recorde mundial na maratona

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Você sabia que a queniana Ruth Chepngetich, recordista mundial da maratona feminina, foi suspensa por doping? Essa notícia abalou o mundo da corrida e levanta questões importantes sobre a integridade no esporte. Vamos entender o que aconteceu! Ruth Chepngetich: Recordista Mundial Suspensa por Doping O mundo da corrida foi pego de surpresa com a notícia da suspensão de Ruth Chepngetich, a queniana que detém o recorde mundial da maratona feminina. Ela foi banida por três anos pela Athletics Integrity Unit (AIU) após admitir ter violado as regras antidoping. O motivo? O uso de hidroclorotiazida (HCTZ), um diurético que funciona como agente mascarante e é proibido no esporte. Detalhes da Suspensão e a Substância Proibida A suspensão de Chepngetich não veio do nada. Em julho, ela já havia sido afastada provisoriamente. O teste positivo, que revelou a presença do HCTZ, foi coletado em 14 de março de 2025. A concentração da substância na amostra de urina da atleta era de impressionantes 3800 ng/mL, um valor muito acima do limite legal permitido, que é de apenas 20 ng/mL. No início da investigação, em 16 de abril, Chepngetich não conseguiu explicar o resultado. A AIU, então, analisou todos os medicamentos e suplementos que ela usava, mas nenhum deles continha o diurético proibido, conforme confirmado por um laboratório credenciado pela WADA. A investigação foi a fundo, chegando até a analisar o celular da corredora, onde dados recuperados levantaram uma “suspeita razoável” de que o uso da substância poderia ter sido intencional. A Mudança de Versão e a Decisão Final Mesmo com as evidências, Chepngetich manteve sua versão inicial nas entrevistas seguintes. Contudo, no final de julho, a atleta apresentou uma nova explicação: ela alegou ter ficado doente dois dias antes do teste e, por isso, tomou um medicamento sem verificar se era permitido pelas regras da WADA. A AIU interpretou essa atitude como uma intenção indireta de violar as regras e propôs uma suspensão de quatro anos. No entanto, após a maratonista admitir a violação em 10 de setembro, a pena foi reduzida para três anos. O Recorde Mundial e a Queda de Desempenho Aos 30 anos, Ruth Chepngetich é conhecida por ter estabelecido o recorde mundial da maratona feminina em Chicago 2024, com um tempo espetacular de 2h09min56s. Naquela ocasião, ela quebrou a marca anterior por quase dois minutos, um feito que, na época, já gerou alguns questionamentos sobre sua autenticidade. Após esse feito histórico, a performance de Chepngetich começou a cair. Em dezembro de 2024, ela ficou em segundo lugar na corrida de 10 km San Silvestre Vallecana, na Espanha, com 31min32s. Em março de 2025, registrou 1h06min20s na Meia Maratona de Lisboa. Pouco depois, alegando não estar bem “mental nem fisicamente”, ela se retirou da Maratona de Londres, uma decisão tomada apenas um dia antes de sua suspensão provisória ser anunciada. Fonte: Contra Relógio

Você sabia que a queniana Ruth Chepngetich, recordista mundial da maratona feminina, foi suspensa por doping? Essa notícia abalou o mundo da corrida e levanta questões importantes sobre a integridade no esporte. Vamos entender o que aconteceu!

Ruth Chepngetich: Recordista Mundial Suspensa por Doping

O mundo da corrida foi pego de surpresa com a notícia da suspensão de Ruth Chepngetich, a queniana que detém o recorde mundial da maratona feminina. Ela foi banida por três anos pela Athletics Integrity Unit (AIU) após admitir ter violado as regras antidoping. O motivo? O uso de hidroclorotiazida (HCTZ), um diurético que funciona como agente mascarante e é proibido no esporte.

Detalhes da Suspensão e a Substância Proibida

A suspensão de Chepngetich não veio do nada. Em julho, ela já havia sido afastada provisoriamente. O teste positivo, que revelou a presença do HCTZ, foi coletado em 14 de março de 2025. A concentração da substância na amostra de urina da atleta era de impressionantes 3800 ng/mL, um valor muito acima do limite legal permitido, que é de apenas 20 ng/mL.

No início da investigação, em 16 de abril, Chepngetich não conseguiu explicar o resultado. A AIU, então, analisou todos os medicamentos e suplementos que ela usava, mas nenhum deles continha o diurético proibido, conforme confirmado por um laboratório credenciado pela WADA. A investigação foi a fundo, chegando até a analisar o celular da corredora, onde dados recuperados levantaram uma “suspeita razoável” de que o uso da substância poderia ter sido intencional.

A Mudança de Versão e a Decisão Final

Mesmo com as evidências, Chepngetich manteve sua versão inicial nas entrevistas seguintes. Contudo, no final de julho, a atleta apresentou uma nova explicação: ela alegou ter ficado doente dois dias antes do teste e, por isso, tomou um medicamento sem verificar se era permitido pelas regras da WADA. A AIU interpretou essa atitude como uma intenção indireta de violar as regras e propôs uma suspensão de quatro anos. No entanto, após a maratonista admitir a violação em 10 de setembro, a pena foi reduzida para três anos.

O Recorde Mundial e a Queda de Desempenho

Aos 30 anos, Ruth Chepngetich é conhecida por ter estabelecido o recorde mundial da maratona feminina em Chicago 2024, com um tempo espetacular de 2h09min56s. Naquela ocasião, ela quebrou a marca anterior por quase dois minutos, um feito que, na época, já gerou alguns questionamentos sobre sua autenticidade.

Após esse feito histórico, a performance de Chepngetich começou a cair. Em dezembro de 2024, ela ficou em segundo lugar na corrida de 10 km San Silvestre Vallecana, na Espanha, com 31min32s. Em março de 2025, registrou 1h06min20s na Meia Maratona de Lisboa. Pouco depois, alegando não estar bem “mental nem fisicamente”, ela se retirou da Maratona de Londres, uma decisão tomada apenas um dia antes de sua suspensão provisória ser anunciada.

Fonte: Contra Relógio