Projeto de Lei Combate Racismo em Corridas de Rua em SP

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O racismo em corridas de rua é um tema que precisa ser discutido. Recentemente, um projeto de lei foi apresentado para garantir a segurança e inclusão de corredores negros. Vamos entender mais sobre essa iniciativa! Projeto de Lei em SP: Corridas de Rua Contra o Racismo Uma iniciativa importante acaba de surgir na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). A Bancada Feminista do PSOL protocolou o Projeto de Lei (PL) nº 1117/2025, com o objetivo claro de enfrentar o racismo estrutural e promover a inclusão de pessoas negras no universo das corridas de rua. Objetivos do Programa Correndo Contra o Racismo O coração dessa proposta é o programa “Correndo Contra o Racismo”, que será gerenciado pela Secretaria de Esporte do Estado de São Paulo. A ideia é firmar parcerias com as prefeituras para que as corridas de rua sejam organizadas com uma visão antirracista. Os objetivos são bem claros: incentivar a presença de corredores negros, abrir espaços para conversas sobre racismo no esporte e em locais públicos, distribuir informações sobre o tema e buscar um diálogo institucional para garantir mais segurança. Além disso, o projeto prevê a criação de um “circuito mais negros”, com eventos de corrida e caminhada pensados especialmente para a população negra em todo o estado de São Paulo. A importância da segurança para corredores negros A justificativa para o PL é contundente: é fundamental assegurar que pessoas negras tenham segurança e livre acesso aos espaços urbanos. Não podemos permitir que o racismo da nossa sociedade as impeça de praticar algo tão simples como correr. Como destacou Simone Nascimento, codeputada da Bancada Feminista, em um comunicado à imprensa, o projeto busca “propor ações concretas que incentivem a presença e a segurança de todas as pessoas negras em espaços públicos para simples prática esportiva de correr nas ruas. Queremos que a iniciativa transforme a corrida de rua um instrumento de resistência, autocuidado e, principalmente, combate ao racismo”. Inspiração da campanha Corredor em Perigo A inspiração para essa legislação veio de uma campanha poderosa: a “Corredor em Perigo”. Criada pela Alma Preta em conjunto com a agência Lew’Lara/TBWA, essa iniciativa, que inclusive ganhou o prestigiado prêmio Lions Cannes, joga luz sobre o racismo estrutural que afeta pessoas negras ao praticarem esportes em locais públicos. Ela nos convida a refletir sobre a criminalização do corpo negro. Um dos momentos marcantes da campanha foi quando o atleta negro Weslley Caitano correu a Corrida do Túnel (Charitas-Cafubá), em Niterói (RJ), em 30 de março de 2025, usando um colete simulando um à prova de balas. Um símbolo forte da insegurança que muitos corredores negros enfrentam no Brasil. Impacto esperado na comunidade de corredores Com a implementação do PL nº 1117/2025, a expectativa é que as corridas de rua se tornem ambientes mais seguros e acolhedores para todos, especialmente para a comunidade negra. É um passo crucial para que o esporte seja, de fato, um espaço de bem-estar e resistência, livre de preconceitos. E por falar em iniciativas importantes, o jornalismo independente, como o da Alma Preta, que inspirou este projeto, também precisa de apoio. Se você acredita em um jornalismo preto, livre e de qualidade, considere apoiar o trabalho deles. Cada contribuição ajuda a manter a equipe, financiar coberturas e garantir que mais histórias relevantes como essa cheguem até nós. Fonte: Almapreta.com.br

O racismo em corridas de rua é um tema que precisa ser discutido. Recentemente, um projeto de lei foi apresentado para garantir a segurança e inclusão de corredores negros. Vamos entender mais sobre essa iniciativa!

Projeto de Lei em SP: Corridas de Rua Contra o Racismo

Uma iniciativa importante acaba de surgir na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). A Bancada Feminista do PSOL protocolou o Projeto de Lei (PL) nº 1117/2025, com o objetivo claro de enfrentar o racismo estrutural e promover a inclusão de pessoas negras no universo das corridas de rua.

Objetivos do Programa Correndo Contra o Racismo

O coração dessa proposta é o programa “Correndo Contra o Racismo”, que será gerenciado pela Secretaria de Esporte do Estado de São Paulo. A ideia é firmar parcerias com as prefeituras para que as corridas de rua sejam organizadas com uma visão antirracista. Os objetivos são bem claros: incentivar a presença de corredores negros, abrir espaços para conversas sobre racismo no esporte e em locais públicos, distribuir informações sobre o tema e buscar um diálogo institucional para garantir mais segurança. Além disso, o projeto prevê a criação de um “circuito mais negros”, com eventos de corrida e caminhada pensados especialmente para a população negra em todo o estado de São Paulo.

A importância da segurança para corredores negros

A justificativa para o PL é contundente: é fundamental assegurar que pessoas negras tenham segurança e livre acesso aos espaços urbanos. Não podemos permitir que o racismo da nossa sociedade as impeça de praticar algo tão simples como correr. Como destacou Simone Nascimento, codeputada da Bancada Feminista, em um comunicado à imprensa, o projeto busca “propor ações concretas que incentivem a presença e a segurança de todas as pessoas negras em espaços públicos para simples prática esportiva de correr nas ruas. Queremos que a iniciativa transforme a corrida de rua um instrumento de resistência, autocuidado e, principalmente, combate ao racismo”.

Inspiração da campanha Corredor em Perigo

A inspiração para essa legislação veio de uma campanha poderosa: a “Corredor em Perigo”. Criada pela Alma Preta em conjunto com a agência Lew’Lara/TBWA, essa iniciativa, que inclusive ganhou o prestigiado prêmio Lions Cannes, joga luz sobre o racismo estrutural que afeta pessoas negras ao praticarem esportes em locais públicos. Ela nos convida a refletir sobre a criminalização do corpo negro. Um dos momentos marcantes da campanha foi quando o atleta negro Weslley Caitano correu a Corrida do Túnel (Charitas-Cafubá), em Niterói (RJ), em 30 de março de 2025, usando um colete simulando um à prova de balas. Um símbolo forte da insegurança que muitos corredores negros enfrentam no Brasil.

Impacto esperado na comunidade de corredores

Com a implementação do PL nº 1117/2025, a expectativa é que as corridas de rua se tornem ambientes mais seguros e acolhedores para todos, especialmente para a comunidade negra. É um passo crucial para que o esporte seja, de fato, um espaço de bem-estar e resistência, livre de preconceitos. E por falar em iniciativas importantes, o jornalismo independente, como o da Alma Preta, que inspirou este projeto, também precisa de apoio. Se você acredita em um jornalismo preto, livre e de qualidade, considere apoiar o trabalho deles. Cada contribuição ajuda a manter a equipe, financiar coberturas e garantir que mais histórias relevantes como essa cheguem até nós.

Fonte: Almapreta.com.br