Homem armado causa pânico em corredoras no Parque dos Poderes

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No Parque dos Poderes, a prática de corrida se tornou um desafio para muitas mulheres. O recente incidente de assédio, onde um homem armado tentou levar uma corredora, destaca a crescente preocupação com a insegurança na área. Vamos explorar o que isso significa para as corredoras e como podemos agir. O Pânico no Parque dos Poderes: Corredoras Enfrentam Insegurança e Assédio O Parque dos Poderes, em Campo Grande, que deveria ser um refúgio para a prática de exercícios, tem se tornado palco de cenas de medo e insegurança, especialmente para as mulheres. Um incidente recente acendeu o alerta, mostrando a vulnerabilidade de quem busca saúde e bem-estar no local. O Incidente Alarmante: Tentativa de Sequestro Durante o Treino Na manhã de uma quarta-feira, dia 26 de novembro de 2025, por volta das 5h, um episódio chocante abalou a rotina das corredoras. Uma mulher foi abordada por um homem armado que a agarrou e tentou arrastá-la para o mato. Felizmente, a vítima conseguiu escapar graças à intervenção de um casal que caminhava por perto e conseguiu segurar o agressor. Este evento trágico é um reflexo dos perigos que rondam a região. Relatos Constantes: O Assédio no Dia a Dia das Corredoras O caso da tentativa de sequestro não é isolado. Mulheres que treinam no Parque dos Poderes, muitas delas parte de assessorias esportivas e que correm três vezes por semana pela manhã, compartilham histórias de assédio e constrangimento. É comum ouvir relatos de carros buzinando e motoristas fazendo comentários de cunho sexual. Algumas chegam a presenciar homens abrindo a calça e mostrando a genitália. Uma corredora contou que, ao se aproximar de um homem que não estava praticando atividade física, ele diminuiu o ritmo até parar, esperando que ela passasse. Sentindo-se ameaçada, ela mudou de direção e voltou para uma área com mais movimento. Esses relatos mostram que a insegurança é uma constante, forçando as atletas a evitarem certas áreas do parque que são mais desertas. A Insegurança Noturna e os Perigos Adicionais A madrugada, horário preferido por muitos para fugir do calor e do trânsito, traz consigo outros riscos. Carros com som alto e motoristas embriagados são uma realidade. Há relatos de festas clandestinas que, mesmo dispersas pela polícia, deixam lixo e um rastro de desordem. Corredoras já foram intimidadas por carros em alta velocidade e até atingidas por latinhas de cerveja jogadas de veículos em movimento. Uma atleta que corre no parque desde 2020 compartilhou experiências ainda mais graves: foi assediada por um homem dentro de um carro e, em 2022, foi atropelada por um motorista embriagado às 5h30 da manhã enquanto pedalava. Para muitas, o Parque dos Poderes se tornou um local de alto risco. Demandas Urgentes por Mais Segurança e Iluminação Diante desse cenário, as atletas de Campo Grande clamam por medidas de segurança mais eficazes. As principais reivindicações incluem: Mais iluminação: Especialmente durante a noite e nas primeiras horas da manhã. Mais rondas e policiamento: Com foco na dispersão de carros parados e na prevenção de crimes. Instalação de cercas: Para aumentar a segurança e impedir acessos indevidos. As corredoras também sugerem que Campo Grande adote políticas públicas já implementadas em outras cidades, como o fechamento de vias para treinos em horários específicos, como entre 4h e 6h, em alguns dias da semana. A Polícia Militar foi acionada para comentar a situação, mas até a publicação desta reportagem, não houve retorno. O Papel da Comunidade e a Importância da Denúncia Apesar dos desafios, a comunidade de corredoras tem se organizado para se proteger. Nos grupos de atletas, há um esforço contínuo para alertar e ajudar umas às outras, compartilhando informações sobre áreas de risco e situações suspeitas. Essa rede de apoio é fundamental, mas não substitui a necessidade de ações efetivas por parte das autoridades. É crucial que qualquer incidente seja denunciado. Se você tiver alguma denúncia, flagrante, reclamação ou sugestão de pauta, pode entrar em contato com os jornalistas do Midiamax pelo WhatsApp (67) 99207-4330. O sigilo é garantido por lei. A união da comunidade e a pressão por mais segurança são essenciais para transformar o Parque dos Poderes em um local seguro para todos. Fonte: Midiamax

O Pânico no Parque dos Poderes: Corredoras Enfrentam Insegurança e Assédio

O Parque dos Poderes, em Campo Grande, que deveria ser um refúgio para a prática de exercícios, tem se tornado palco de cenas de medo e insegurança, especialmente para as mulheres. Um incidente recente acendeu o alerta, mostrando a vulnerabilidade de quem busca saúde e bem-estar no local.

O Incidente Alarmante: Tentativa de Sequestro Durante o Treino

Na manhã de uma quarta-feira, dia 26 de novembro de 2025, por volta das 5h, um episódio chocante abalou a rotina das corredoras. Uma mulher foi abordada por um homem armado que a agarrou e tentou arrastá-la para o mato. Felizmente, a vítima conseguiu escapar graças à intervenção de um casal que caminhava por perto e conseguiu segurar o agressor. Este evento trágico é um reflexo dos perigos que rondam a região.

Relatos Constantes: O Assédio no Dia a Dia das Corredoras

O caso da tentativa de sequestro não é isolado. Mulheres que treinam no Parque dos Poderes, muitas delas parte de assessorias esportivas e que correm três vezes por semana pela manhã, compartilham histórias de assédio e constrangimento. É comum ouvir relatos de carros buzinando e motoristas fazendo comentários de cunho sexual. Algumas chegam a presenciar homens abrindo a calça e mostrando a genitália.

Uma corredora contou que, ao se aproximar de um homem que não estava praticando atividade física, ele diminuiu o ritmo até parar, esperando que ela passasse. Sentindo-se ameaçada, ela mudou de direção e voltou para uma área com mais movimento. Esses relatos mostram que a insegurança é uma constante, forçando as atletas a evitarem certas áreas do parque que são mais desertas.

A Insegurança Noturna e os Perigos Adicionais

A madrugada, horário preferido por muitos para fugir do calor e do trânsito, traz consigo outros riscos. Carros com som alto e motoristas embriagados são uma realidade. Há relatos de festas clandestinas que, mesmo dispersas pela polícia, deixam lixo e um rastro de desordem. Corredoras já foram intimidadas por carros em alta velocidade e até atingidas por latinhas de cerveja jogadas de veículos em movimento.

Uma atleta que corre no parque desde 2020 compartilhou experiências ainda mais graves: foi assediada por um homem dentro de um carro e, em 2022, foi atropelada por um motorista embriagado às 5h30 da manhã enquanto pedalava. Para muitas, o Parque dos Poderes se tornou um local de alto risco.

Demandas Urgentes por Mais Segurança e Iluminação

Diante desse cenário, as atletas de Campo Grande clamam por medidas de segurança mais eficazes. As principais reivindicações incluem:

Mais iluminação: Especialmente durante a noite e nas primeiras horas da manhã.
Mais rondas e policiamento: Com foco na dispersão de carros parados e na prevenção de crimes.
Instalação de cercas: Para aumentar a segurança e impedir acessos indevidos.

As corredoras também sugerem que Campo Grande adote políticas públicas já implementadas em outras cidades, como o fechamento de vias para treinos em horários específicos, como entre 4h e 6h, em alguns dias da semana. A Polícia Militar foi acionada para comentar a situação, mas até a publicação desta reportagem, não houve retorno.

O Papel da Comunidade e a Importância da Denúncia

Apesar dos desafios, a comunidade de corredoras tem se organizado para se proteger. Nos grupos de atletas, há um esforço contínuo para alertar e ajudar umas às outras, compartilhando informações sobre áreas de risco e situações suspeitas. Essa rede de apoio é fundamental, mas não substitui a necessidade de ações efetivas por parte das autoridades.

É crucial que qualquer incidente seja denunciado. Se você tiver alguma denúncia, flagrante, reclamação ou sugestão de pauta, pode entrar em contato com os jornalistas do Midiamax pelo WhatsApp (67) 99207-4330. O sigilo é garantido por lei. A união da comunidade e a pressão por mais segurança são essenciais para transformar o Parque dos Poderes em um local seguro para todos.

Fonte: Midiamax