Federações de Esportes de Inverno Rejeitam Inclusão de Modalidades de Verão

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As Jogos Olímpicos de Inverno estão em debate! Recentemente, as federações de esportes de inverno se manifestaram contra a inclusão de modalidades de verão. O que isso significa para o futuro dos Jogos? Federações de Esportes de Inverno Rejeitam Inclusão de Modalidades de Verão As federações internacionais que representam os esportes de inverno se uniram para expressar sua oposição. O motivo? A possível adição de modalidades tipicamente de verão aos Jogos Olímpicos de Inverno. Essa manifestação acontece enquanto o Comitê Olímpico Internacional (COI), sob a liderança de Kirsty Coventry, revisa o programa esportivo, o calendário e a escolha das futuras cidades-sede. A Posição das Federações de Inverno Entre as modalidades que estão sendo consideradas para fazer parte dos Jogos de Inverno, estão o ciclocross (uma vertente do ciclismo), a corrida cross-country e outros esportes indoor que não fazem parte do programa olímpico atual. A ideia por trás dessas propostas é aumentar o alcance e a diversidade dos Jogos. No entanto, as federações de esportes de inverno — que incluem modalidades como biatlo, bobsled, skeleton, curling, hóquei no gelo, luge, patinação, esqui e snowboard — alertam para um risco. Elas acreditam que, embora sejam a favor da inovação e da universalidade, a inclusão de esportes de verão pode descaracterizar o evento. Em um comunicado conjunto, elas afirmaram que propostas isoladas, como a inclusão de modalidades não olímpicas das Federações Internacionais de Verão nos Jogos de Inverno, não servirão bem ao futuro do evento. Para essas entidades, essa abordagem “diluiria a marca, o legado e a identidade que tornam os Jogos Olímpicos de Inverno únicos”. Elas veem o evento como uma celebração dos esportes na neve e no gelo, com uma cultura, atletas e locais de competição muito próprios. O Impacto da Inclusão de Modalidades de Verão A discussão sobre a inclusão de esportes de verão não é nova. Sebastian Coe, presidente da World Athletics, já havia comentado que algumas modalidades de verão tinham “uma boa chance” de serem incluídas nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2030, que estão previstos para os Alpes franceses. A federação internacional de atletismo, que tem muitas medalhas em disputa nos Jogos de Verão, tenta emplacar alguma prova no evento de inverno desde os anos 2000. Em uma ocasião anterior, o COI chegou a discutir a sugestão de incluir alguma corrida de rua nos Jogos de Inverno. A ideia recebeu o apoio de grandes nomes da época, como Haile Gebrselassie, então recordista mundial. Essa proposta poderia permitir que países quentes, como Quênia e Etiópia, que hoje não disputam medalhas nos Jogos de Inverno, tivessem a chance de subir ao pódio. Por outro lado, Ivo Ferriani, presidente da WOF (Federação Olímpica de Inverno), defende que a inovação deve focar nos esportes de inverno já existentes no Programa Olímpico. Ele argumenta que a evolução das modalidades de inverno pode atrair mais participantes e público, aumentando o apelo dos Jogos. Ferriani citou a inclusão do esqui de montanha, um esporte com raízes invernais, como um exemplo de como os esportes de inverno podem continuar a se desenvolver. Fonte: Máquina do Esporte

As Jogos Olímpicos de Inverno estão em debate! Recentemente, as federações de esportes de inverno se manifestaram contra a inclusão de modalidades de verão. O que isso significa para o futuro dos Jogos?

Federações de Esportes de Inverno Rejeitam Inclusão de Modalidades de Verão

As federações internacionais que representam os esportes de inverno se uniram para expressar sua oposição. O motivo? A possível adição de modalidades tipicamente de verão aos Jogos Olímpicos de Inverno. Essa manifestação acontece enquanto o Comitê Olímpico Internacional (COI), sob a liderança de Kirsty Coventry, revisa o programa esportivo, o calendário e a escolha das futuras cidades-sede.

A Posição das Federações de Inverno

Entre as modalidades que estão sendo consideradas para fazer parte dos Jogos de Inverno, estão o ciclocross (uma vertente do ciclismo), a corrida cross-country e outros esportes indoor que não fazem parte do programa olímpico atual. A ideia por trás dessas propostas é aumentar o alcance e a diversidade dos Jogos.

No entanto, as federações de esportes de inverno — que incluem modalidades como biatlo, bobsled, skeleton, curling, hóquei no gelo, luge, patinação, esqui e snowboard — alertam para um risco. Elas acreditam que, embora sejam a favor da inovação e da universalidade, a inclusão de esportes de verão pode descaracterizar o evento. Em um comunicado conjunto, elas afirmaram que propostas isoladas, como a inclusão de modalidades não olímpicas das Federações Internacionais de Verão nos Jogos de Inverno, não servirão bem ao futuro do evento.

Para essas entidades, essa abordagem “diluiria a marca, o legado e a identidade que tornam os Jogos Olímpicos de Inverno únicos”. Elas veem o evento como uma celebração dos esportes na neve e no gelo, com uma cultura, atletas e locais de competição muito próprios.

O Impacto da Inclusão de Modalidades de Verão

A discussão sobre a inclusão de esportes de verão não é nova. Sebastian Coe, presidente da World Athletics, já havia comentado que algumas modalidades de verão tinham “uma boa chance” de serem incluídas nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2030, que estão previstos para os Alpes franceses. A federação internacional de atletismo, que tem muitas medalhas em disputa nos Jogos de Verão, tenta emplacar alguma prova no evento de inverno desde os anos 2000.

Em uma ocasião anterior, o COI chegou a discutir a sugestão de incluir alguma corrida de rua nos Jogos de Inverno. A ideia recebeu o apoio de grandes nomes da época, como Haile Gebrselassie, então recordista mundial. Essa proposta poderia permitir que países quentes, como Quênia e Etiópia, que hoje não disputam medalhas nos Jogos de Inverno, tivessem a chance de subir ao pódio.

Por outro lado, Ivo Ferriani, presidente da WOF (Federação Olímpica de Inverno), defende que a inovação deve focar nos esportes de inverno já existentes no Programa Olímpico. Ele argumenta que a evolução das modalidades de inverno pode atrair mais participantes e público, aumentando o apelo dos Jogos. Ferriani citou a inclusão do esqui de montanha, um esporte com raízes invernais, como um exemplo de como os esportes de inverno podem continuar a se desenvolver.

Fonte: Máquina do Esporte