Pati Guerra desabafa sobre assédio durante corrida em Salvador

O assédio é uma realidade que muitas mulheres enfrentam, e Pati Guerra trouxe à tona essa discussão ao relatar sua experiência durante uma corrida em Salvador. Vamos entender melhor o que aconteceu e como isso afeta a vida de tantas pessoas.
Pati Guerra e o Desabafo Necessário: Assédio na Corrida em Salvador
A influenciadora digital Pati Guerra, conhecida por ser nora do cantor Bell Marques e esposa de Rafa Marques, trouxe à tona um tema delicado e urgente. Ela usou suas redes sociais para compartilhar uma experiência de assédio que viveu enquanto corria na orla de Salvador, gerando um importante debate sobre a segurança das mulheres em espaços públicos.
O Relato de Pati Guerra: Uma Corrida Interrompida
No dia 2 de outubro de 2025, Pati Guerra estava em sua rotina de exercícios, completando 12 km de corrida. Ela estava acompanhada do esposo, Rafa Marques, e de seu professor de corrida. Apesar da alegria pela conquista pessoal, um incidente perturbador marcou o percurso. Enquanto avançava, um homem em uma moto no trânsito proferiu uma frase de cunho sexual, referindo-se à transpiração de Pati, algo completamente normal durante a prática de atividades físicas.
A Reação e o Sentimento de Insegurança
Pati Guerra reagiu ao assediador mostrando o dedo, um gesto de repúdio. Contudo, ela mesma ponderou que sua reação foi possível porque estava próxima do marido e do professor, sentindo-se mais protegida. O episódio a deixou profundamente chateada e a fez refletir sobre a dificuldade de ser mulher e a constante sensação de insegurança. “É muito difícil você tentar fazer alguma coisa sozinha, e não se sentir segura”, desabafou a influenciadora. Ela questionou: “como é que a gente pode resolver essa situação? Porque eu não sei. Eu não tenho coragem de ir pra rua e correr sozinha ou correr com outras amigas sem ter um homem por perto para eu me sentir um pouco mais protegida”.
O Impacto do Assédio em Mulheres Corredoras
A experiência de Pati Guerra ecoa a realidade de muitas mulheres que praticam corrida ou outras atividades ao ar livre. A transpiração, um sinal de esforço e dedicação, é frequentemente sexualizada, transformando um momento de bem-estar em uma situação de vulnerabilidade. A fala do assediador, “nossa tá molhadinha no lugar certo”, é um exemplo claro de como o corpo feminino é objetificado, mesmo em contextos esportivos. Esse tipo de comportamento não só constrange, mas também limita a liberdade das mulheres, que se veem obrigadas a repensar suas rotas, horários e até mesmo a companhia para se sentirem seguras.
O Debate nas Redes Sociais e a Busca por Soluções
O desabafo de Pati Guerra, publicado por Felipe Sena, rapidamente acendeu um debate nas redes sociais, como era de se esperar. A influenciadora concluiu sua fala com uma reflexão contundente: “Até onde vai esse abuso? Esse assédio? Esse é o país em que a gente vive, infelizmente”. A discussão levantada por Pati é crucial para conscientizar a sociedade sobre a persistência do assédio e a necessidade urgente de criar ambientes mais seguros para todos, especialmente para as mulheres. É um convite à reflexão sobre como podemos, coletivamente, combater essa cultura de desrespeito e garantir que a paixão pela corrida não seja ofuscada pelo medo.
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Fonte: Correio24horas