Nova lógica de consumo na corrida de rua: insights do CEO da Ticket Sports
Você já parou para pensar na corrida de rua e como ela evoluiu? O CEO da Ticket Sports, Daniel Krutman, trouxe à tona uma nova lógica de consumo que pode mudar a forma como vemos esse universo. Vamos explorar juntos essa transformação!
A Nova Lógica do Consumo na Corrida de Rua: Uma Visão Além do Funil Tradicional
E aí, galera que ama o asfalto! Já pararam para pensar como a forma de encarar a corrida de rua mudou? Daniel Krutman, CEO da Ticket Sports — a maior plataforma de vendas de ingressos esportivos da América Latina —, trouxe uma perspectiva superinteressante sobre isso. Ele defende que o modelo antigo de funil de consumo já não explica mais o comportamento de quem corre. Essa análise foi apresentada no 4° Fórum Máquina do Esporte – Conteúdo, dados e a nova jornada do fã, que rolou em 18 de novembro de 2025, no Teatro ESPM, em São Paulo.
O Funil Morreu: Entendendo a Jornada Fragmentada do Corredor
Para Krutman, a ideia de que a jornada do corredor segue uma linha reta — tipo, descobrir a corrida, comprar um tênis, consumir conteúdo, fazer a primeira prova, procurar uma assessoria e, por fim, suplementar — não se encaixa mais na realidade. Ele é categórico: “O funil morreu. Nesta era da economia da atenção, não existe algo linear que possamos chamar de funil. É tudo um grande mar de complexidade”. Isso significa que a decisão de participar de uma prova ou investir em um produto é influenciada por uma série de fatores externos, tornando a jornada de compra bem mais fragmentada e não linear.
Conexões Emocionais e Sociais: O Coração da Corrida
O que realmente move os corredores hoje? Segundo Daniel, são as motivações emocionais, sociais e até culturais. As marcas precisam ir além do produto e entender o que se passa na cabeça e no coração de quem corre. A sociabilização, por exemplo, é um motor poderoso. No Brasil, as assessorias esportivas se destacam como centros de convivência, enquanto lá fora, as “crews” — grupos espontâneos de corrida — ganham força, criando um senso de pertencimento e comunidade. É impressionante como a corrida se espalha: uma pessoa que corre acaba influenciando cerca de 12 pessoas ao seu redor, mostrando a força do círculo social.
Essa dinâmica se encaixa perfeitamente na chamada “economia do bem-estar”, um setor que movimentou US$ 6,3 trilhões em 2023 e tem projeção de alcançar US$ 11 trilhões até 2029, conforme dados do Global Wellness Institute. É um mercado gigante e em constante crescimento, onde a corrida se encaixa perfeitamente.
O Mercado da Corrida em Números: Um Setor Bilionário
Para reforçar a importância desse universo, o executivo trouxe dados que impressionam. O mercado global de corrida é avaliado em US$ 46 bilhões, com uma expectativa de chegar a US$ 77 bilhões nos próximos anos, segundo a EMR/Clight. E adivinha qual segmento domina? Os tênis de corrida, que representam 51,7% desse volume total. No Brasil, a paixão pela corrida é evidente: 14 milhões de pessoas correm com frequência, e 4 milhões participam ativamente de provas. É um público enorme e engajado!
A Geração Z e o Futuro da Corrida de Rua
Um dos pontos mais interessantes da apresentação foi o crescimento da Geração Z no cenário da corrida de rua. Em 2023, eles representavam 7,9% dos atletas amadores, e a projeção para 2025 é que esse número salte para 15%, de acordo com dados da Ticket Sports. Essa geração busca mais do que apenas performance; eles valorizam a saúde mental, tendem a reduzir o consumo de álcool e adoram registrar e compartilhar cada passo da sua jornada nas redes sociais. É um público que busca propósito e conexão, e a corrida oferece tudo isso.
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Fonte: Webrun
