Influenciadora critica nota de duas estrelas por não usar sutiã

A avaliação de duas estrelas recebida pela influenciadora Bella Mantovani gerou um grande debate sobre a liberdade de se vestir. Você já se sentiu julgado por suas escolhas de vestuário? Vamos explorar essa situação e suas implicações.
O Caso Bella Mantovani: Uma Avaliação Polêmica em Aplicativo
Recentemente, a influenciadora Bella Mantovani trouxe à tona um debate importante após receber uma avaliação de duas estrelas em uma corrida de aplicativo. O motivo? Segundo ela, foi por não estar usando sutiã. A situação, que aconteceu em São Paulo, gerou discussões sobre liberdade de vestuário e o impacto de julgamentos pessoais em plataformas de serviço, conforme noticiado pelo O GLOBO em 10 de setembro de 2025.
O Incidente na Viagem de Aplicativo
Bella compartilhou em suas redes sociais os detalhes do ocorrido. Ela relatou que, durante a viagem, permaneceu em silêncio. No entanto, próximo ao destino, o motorista fez um comentário que a deixou desconfortável: “com tudo isso à mostra, deve passar por cada uma, né?”. A influenciadora optou por não responder, mas acredita que sua postura pode ter incomodado o condutor, resultando na baixa pontuação.
A Reação do Motorista e a Nota Baixa
Após a corrida, Bella percebeu que havia sido avaliada com apenas duas estrelas. Para ela, a conexão entre o comentário do motorista e a nota era clara: “claramente por causa da minha roupa”, afirmou. Ela destacou que, para ela, a escolha de não usar sutiã era uma questão de conforto em um “dia quente e corrido”, e não uma provocação ou inadequação.
O Impacto das Avaliações na Vida do Passageiro
A influenciadora fez um alerta sobre as consequências de avaliações negativas em plataformas de transporte. Notas baixas podem prejudicar seriamente a experiência do usuário, fazendo com que “demora muito mais para conseguir corrida”. Além disso, há um risco real de “perder a conta” no aplicativo, o que pode ser um grande transtorno para quem depende desses serviços no dia a dia.
Conforto Pessoal vs. Expectativas Sociais
A situação de Bella levanta uma questão fundamental: até que ponto as expectativas sociais sobre o vestuário feminino devem influenciar a forma como as mulheres são tratadas e avaliadas em espaços públicos? A influenciadora enfatizou que sua prioridade era o conforto, e não a conformidade com padrões alheios. “Eu estava confortável em um dia quente e corrido”, reiterou.
A Liberdade de Vestir e o Direito de Escolha
O episódio de Bella Mantovani é um lembrete de que a liberdade individual de se vestir ainda é um tema sensível. A escolha de uma peça de roupa, ou a ausência dela, não deveria ser motivo para julgamentos ou penalidades, especialmente em um serviço contratado. Cada pessoa tem o direito de decidir o que usar, desde que se sinta bem e respeite as normas básicas de convivência.
Julgamentos Baseados na Aparência: Um Problema Recorrente
O relato de Bella não é um caso isolado. Ela mesma ampliou a discussão, afirmando que “Esse relato é sobre mim, mas também sobre todas que já foram avaliadas, criticadas e diminuídas só por existirem”. Isso mostra como os julgamentos baseados na aparência são um problema persistente, afetando a autoestima e a segurança de muitas mulheres em diversas situações cotidianas.
Por um Ambiente de Respeito e Sem Preconceitos
A polêmica em torno da avaliação de Bella Mantovani serve como um chamado para a reflexão. É essencial que tanto os usuários quanto os prestadores de serviço em plataformas de transporte promovam um ambiente de respeito mútuo, onde a vestimenta não seja um critério de avaliação. O foco deve ser na qualidade do serviço e na conduta, e não em preconceitos sobre a aparência alheia.
Fonte: O Globo