Entenda a diferença entre Overtraining e Overreaching na corrida

Overtraining e Overreaching: Entenda as Diferenças e Como Evitar No mundo da corrida, é comum buscar sempre mais, não é? Mas existe uma linha tênue entre o treino que te faz evoluir e aquele que te leva ao limite, prejudicando sua saúde e performance. É crucial entender a diferença entre overtraining e overreaching para manter seu corpo em equilíbrio. O que é Overreaching Funcional? Imagine que você está se preparando para uma prova importante. É natural que o corpo sinta uma sobrecarga maior nos treinos. Isso é o que chamamos de overreaching funcional. Ele é uma fase planejada, onde a fadiga e o cansaço aparecem, e pode haver uma leve queda no rendimento. Mas não se preocupe, esses sinais costumam durar no máximo duas semanas. É uma fase de adaptação que o corpo precisa para ficar mais forte e evoluir. Quando o Overreaching se Torna Não Funcional? Atenção! Se a queda de performance ou a estagnação durar de três a quatro semanas, sem que você sinta aquela supercompensação (ou seja, o corpo não se recupera e não melhora), estamos falando de overreaching não funcional. Para se recuperar totalmente desse estado, pode levar semanas ou até mais de um mês. É um sinal de alerta de que algo não está certo no seu planejamento de treino e recuperação. O Perigo do Overtraining: Sinais e Consequências Se o overreaching não funcional não for identificado e tratado a tempo, o risco é cair no overtraining. Este é um estado mais grave, onde o desequilíbrio entre o treino e a recuperação se prolonga por muito tempo. Mesmo após quatro semanas, o atleta não consegue se recuperar. O overtraining não só derruba sua performance, mas também afeta sua saúde a longo prazo. Fique de olho em sintomas como insônia, mudanças de humor, taquicardia, pressão alta, perda de apetite e dificuldade de concentração. Como Prevenir e Recuperar A boa notícia é que o overtraining pode ser evitado e até identificado cedo. O segredo está no monitoramento constante. É importante ficar de olho na carga de treino, nos sintomas que seu corpo apresenta, na variabilidade da frequência cardíaca, no seu humor e até em variações hormonais. Uma equipe multidisciplinar é fundamental aqui: seu treinador, nutricionista, psicólogo, médico e fisioterapeuta podem te ajudar. Ajustar a carga de treino, cuidar da nutrição, garantir um sono de qualidade e controlar o estresse são passos essenciais para evitar que o problema avance, protegendo sua saúde e garantindo uma carreira esportiva mais longa e feliz. Este conteúdo foi elaborado com base nas informações de Louise Lima.