Como o treino personalizado pode reduzir o risco de lesões em até 30%

Como o treino personalizado pode reduzir o risco de lesões em até 30%
E aí, galera da corrida! Sabe aquela sensação de que seu treino não está encaixando perfeitamente? Ou o medo de uma lesão te freando? Pois é, entrar na academia ou começar a correr sem um plano feito sob medida pode ser um desafio. Não é só sobre “puxar ferro” ou “rodar quilômetros”, mas sim entender que cada um de nós — com nossa idade, nossos objetivos e nosso histórico — precisa de uma estratégia única. É exatamente aí que o treino personalizado entra em jogo, transformando a forma como nos exercitamos.
A ciência por trás da prevenção de lesões
A boa notícia é que a ciência está do nosso lado! Estudos mostram que um plano de treino feito sob medida para a sua faixa etária pode fazer uma diferença enorme. De acordo com pesquisas publicadas no Journal of Strength and Conditioning Research, programas de treino adaptados reduzem o risco de lesões em até 30% e, o que é ainda melhor, aumentam bastante a chance de você continuar treinando a longo prazo. Isso significa menos tempo parado e mais tempo fazendo o que a gente ama!
O treino ideal para cada fase da vida
Não existe uma “receita de bolo” que sirva para todo mundo, e o Anderson Moraes, preparador físico e personal da Seven7Play, explica bem isso. Ele destaca que um jovem de 20 anos, focado em ganhar massa muscular, precisa de estímulos bem diferentes de alguém com 50 anos que quer manter a saúde do coração e a força. Pensando nisso, podemos dividir as fases da vida e seus focos de treino:
- Até os 30 anos: Essa é a fase de maior energia e explosão muscular. É o momento perfeito para focar em ganhar força e potência, explorando ao máximo o potencial do corpo.
- Dos 30 aos 50 anos: Aqui, o segredo é o equilíbrio. Combine treinos de resistência com atividades cardiovasculares. Isso ajuda a evitar a perda de massa magra e o acúmulo de gordura, mantendo o corpo ativo e saudável.
- A partir dos 50 anos: A prioridade muda para a mobilidade, a força funcional e exercícios de baixo impacto. O objetivo é proteger as articulações, manter a independência e garantir uma boa qualidade de vida no dia a dia.
E tem mais! Pesquisas recentes da American College of Sports Medicine reforçam essa ideia, mostrando que quem segue treinos adaptados à idade tem até 40% menos risco de desenvolver doenças crônicas, como diabetes tipo 2 e hipertensão. É um investimento na sua saúde a longo prazo!
Mais que músculos: qualidade de vida e longevidade
Como o próprio Anderson Moraes complementa, quando falamos em resultados, estamos falando de algo muito maior do que apenas um corpo definido. Estamos falando de qualidade de vida, de autoestima lá em cima e de viver mais e melhor. O grande desafio é mostrar que treinar pode ser algo prazeroso e acessível para todos, não importa a idade ou o nível de condicionamento físico. É sobre encontrar o seu ritmo, o seu prazer e o seu caminho para uma vida mais ativa e feliz. Afinal, correr é muito mais do que só correr, né?
Fonte: Webrun