A economia do corredor: como o esporte se tornou um estilo de vida

Você já parou para pensar como a corrida se tornou mais do que um simples exercício? Em 2025, esse esporte é um verdadeiro estilo de vida, e vamos explorar juntos essa transformação!
A Economia da Corrida: Mais que um Esporte, um Estilo de Vida
A corrida, em 2025, transcendeu a simples busca por saúde. Ela se consolidou como um verdadeiro estilo de vida para muitos. Uma pesquisa recente revelou que quase 56% da Geração Z enxerga o esporte como um estilo de vida, um percentual que se iguala àqueles que o veem primariamente pela saúde. Essa mudança de percepção impulsiona um mercado robusto e em constante expansão.
O Crescimento Financeiro do Universo da Corrida no Brasil
As marcas já perceberam essa tendência e estão investindo pesado. O público corredor busca não apenas performance, mas também identidade e estilo em seus equipamentos. Dados da consultoria Imarc Group mostram o tamanho desse movimento: o mercado brasileiro de roupas esportivas movimentou R$ 23 bilhões em 2024 e a expectativa é que alcance R$ 34 bilhões até 2033. Esse crescimento reflete a profunda transformação cultural que o esporte está vivendo.
Quanto Custa Ser um Corredor no Brasil?
Para entender o impacto financeiro individual, podemos estimar os gastos de um corredor. Em 2024, o tíquete médio dos eventos esportivos na plataforma Ticket Sports foi de R$ 119,39. Nossos dados indicam que 67,3% dos corredores participaram de apenas uma prova no ano, o que já estabelece um gasto mínimo anual com inscrições.
Contudo, os custos vão além. Um par de tênis de performance pode facilmente ultrapassar R$ 800. Um conjunto básico de roupas de treino, incluindo top, shorts e camiseta, pode custar até R$ 300 por “look”. Adicionando acessórios como bonés, meias e óculos de sol, o investimento anual para um corredor que pratica o esporte por hobby e participa de apenas um evento pode facilmente superar R$ 1.500.
O Ecossistema da Corrida: Além das Pistas
Quando um esporte ganha tanta popularidade, ele cria um ecossistema completo ao seu redor. Marcas encontram novas oportunidades para desenvolver produtos e serviços inovadores. Eventos se multiplicam, atraindo não só atletas, mas também entusiastas e turistas, impulsionando hotéis, restaurantes e destinos. A tecnologia se aprimora, oferecendo soluções para melhorar o desempenho e a experiência do corredor. Até mesmo a moda se reinventa, transformando peças funcionais em itens de estilo.
A corrida hoje é uma fusão de saúde, superação pessoal, identidade e senso de pertencimento. Nesse ritmo, a “economia do corredor” continuará a cruzar muitas linhas de chegada, impulsionada por essa paixão crescente. Este artigo foi baseado em insights de Gabriela Donatello, formada em Comunicação Social e pós-graduada em Gestão de Marketing, que atua como gerente de marketing do Ticket Sports e possui oito anos de experiência no universo dos eventos esportivos.
Fonte: Maquina do Esporte