O Pato Corredor: A História por Trás do Símbolo da Corrida do Círio

0:00 / 0:00

Você já parou para pensar no Pato Corredor? Esse simpático símbolo da Corrida do Círio tem uma história fascinante que merece ser contada. Vamos explorar como ele se tornou um ícone querido entre os corredores e o público! A História por Trás do Pato Corredor da Corrida do Círio O “Pato Corredor” é mais do que um simples mascote; ele se tornou a alma da tradicional Corrida do Círio, a maior prova de rua do Norte do Brasil. Criado em 1988, esse personagem cativante tinha um objetivo claro: atrair ainda mais participantes para o evento. Para entender como ele surgiu, o ge conversou com seu idealizador, Bina Jares, que compartilhou os detalhes dessa criação icônica. O Desafio de Criar um Símbolo Inesquecível Bina Jares recebeu uma missão importante de Fernando Nascimento, superintendente da TV Liberal, e Carlindo Lins, um dos fundadores da Corrida. A tarefa era desenvolver um logo que se destacasse, fugindo dos designs comuns que geralmente mostravam pessoas correndo. Eles queriam algo único, que realmente marcasse a identidade da prova. A Ideia Genial: Por Que um Pato? No início, Bina Jares confessou que achava estranho o entusiasmo em correr na véspera da procissão do Círio, já que a corrida acontecia no dia da trasladação. Essa reflexão o levou a uma pergunta-chave: “Quem correria na véspera do Círio?”. A resposta veio de forma inusitada: o pato. Ele pensou que o pato seria o único animal a correr para longe da panela do Círio, uma brincadeira com a culinária local. Carlindo e Fernando adoraram a ideia e, principalmente, o conceito por trás dela. O Primeiro Desenho e Seu Significado O logo original do Pato Corredor trazia um arco azul atrás do animal. Esse arco não era aleatório; ele representava o arco do CAN (Centro Arquitetônico de Nazaré), que fica na Praça Santuário, o ponto de chegada da corrida. Esse detalhe conectava o símbolo diretamente ao percurso e ao local emblemático da prova. Da Concepção à Realidade: A Arte Manual do Pato Naquela época, a tecnologia era diferente. Não havia computadores para criar designs gráficos. Por isso, Bina Jares contou com a ajuda de José Maria Pena, conhecido como Peninha, para finalizar a arte do Pato. O trabalho foi todo feito à mão, com nanquim, garantindo um toque artesanal e único ao mascote. O Lançamento Inovador na TV Para apresentar o Pato Corredor ao público, Bina Jares teve uma ideia criativa: um comercial de TV. Nele, o próprio Pato atuava como apresentador de um telejornal fictício. Peninha construiu o Pato em isopor, com penas de papel sulfite e outros acabamentos. O cenário imitava um estúdio de TV, e Bina Jares deu voz ao personagem, enquanto Peninha manipulava seus movimentos. O Pato mexia o bico, os olhos e gesticulava com as mãos enluvadas, interagindo com papéis na bancada. O Sucesso Imediato e o Carinho do Público O comercial foi um sucesso estrondoso. Bina Jares lembra que as pessoas escreviam para a TV querendo saber onde poderiam comprar o Pato. Apesar de ser uma peça frágil, feita apenas para a gravação, o carisma do personagem conquistou a todos. As camisas com a imagem do Pato eram muito procuradas, não só em Belém, mas em diversas partes do país. Carlindo Lins revelou que precisavam produzir camisas extras para presentear amigos e conhecidos de fora, mostrando o alcance do símbolo. O Pato Corredor: Um Ícone que Conquistou o Brasil A figura simpática do Pato Corredor foi fundamental para popularizar a Corrida do Círio, especialmente entre as crianças. Sua imagem divertida e o conceito original ressoaram com o público, transformando a prova em um evento ainda mais querido e reconhecido nacionalmente. O Pato se tornou um verdadeiro embaixador da corrida, atraindo corredores de todas as idades e lugares. O Legado Duradouro do Pato na Corrida do Círio Desde sua criação em 1988, o Pato Corredor transcendeu a função de um simples logo. Ele se enraizou na cultura paraense e no coração dos corredores, simbolizando a alegria, a tradição e o espírito comunitário da Corrida do Círio. Sua história é um testemunho de como uma ideia criativa e bem executada pode se tornar um ícone duradouro, conectando pessoas e celebrando um evento tão especial. Fonte: Ge.globo.com

Você já parou para pensar no Pato Corredor? Esse simpático símbolo da Corrida do Círio tem uma história fascinante que merece ser contada. Vamos explorar como ele se tornou um ícone querido entre os corredores e o público!

A História por Trás do Pato Corredor da Corrida do Círio

O “Pato Corredor” é mais do que um simples mascote; ele se tornou a alma da tradicional Corrida do Círio, a maior prova de rua do Norte do Brasil. Criado em 1988, esse personagem cativante tinha um objetivo claro: atrair ainda mais participantes para o evento. Para entender como ele surgiu, o ge conversou com seu idealizador, Bina Jares, que compartilhou os detalhes dessa criação icônica.

O Desafio de Criar um Símbolo Inesquecível

Bina Jares recebeu uma missão importante de Fernando Nascimento, superintendente da TV Liberal, e Carlindo Lins, um dos fundadores da Corrida. A tarefa era desenvolver um logo que se destacasse, fugindo dos designs comuns que geralmente mostravam pessoas correndo. Eles queriam algo único, que realmente marcasse a identidade da prova.

A Ideia Genial: Por Que um Pato?

No início, Bina Jares confessou que achava estranho o entusiasmo em correr na véspera da procissão do Círio, já que a corrida acontecia no dia da trasladação. Essa reflexão o levou a uma pergunta-chave: “Quem correria na véspera do Círio?”. A resposta veio de forma inusitada: o pato. Ele pensou que o pato seria o único animal a correr para longe da panela do Círio, uma brincadeira com a culinária local. Carlindo e Fernando adoraram a ideia e, principalmente, o conceito por trás dela.

O Primeiro Desenho e Seu Significado

O logo original do Pato Corredor trazia um arco azul atrás do animal. Esse arco não era aleatório; ele representava o arco do CAN (Centro Arquitetônico de Nazaré), que fica na Praça Santuário, o ponto de chegada da corrida. Esse detalhe conectava o símbolo diretamente ao percurso e ao local emblemático da prova.

Da Concepção à Realidade: A Arte Manual do Pato

Naquela época, a tecnologia era diferente. Não havia computadores para criar designs gráficos. Por isso, Bina Jares contou com a ajuda de José Maria Pena, conhecido como Peninha, para finalizar a arte do Pato. O trabalho foi todo feito à mão, com nanquim, garantindo um toque artesanal e único ao mascote.

O Lançamento Inovador na TV

Para apresentar o Pato Corredor ao público, Bina Jares teve uma ideia criativa: um comercial de TV. Nele, o próprio Pato atuava como apresentador de um telejornal fictício. Peninha construiu o Pato em isopor, com penas de papel sulfite e outros acabamentos. O cenário imitava um estúdio de TV, e Bina Jares deu voz ao personagem, enquanto Peninha manipulava seus movimentos. O Pato mexia o bico, os olhos e gesticulava com as mãos enluvadas, interagindo com papéis na bancada.

O Sucesso Imediato e o Carinho do Público

O comercial foi um sucesso estrondoso. Bina Jares lembra que as pessoas escreviam para a TV querendo saber onde poderiam comprar o Pato. Apesar de ser uma peça frágil, feita apenas para a gravação, o carisma do personagem conquistou a todos. As camisas com a imagem do Pato eram muito procuradas, não só em Belém, mas em diversas partes do país. Carlindo Lins revelou que precisavam produzir camisas extras para presentear amigos e conhecidos de fora, mostrando o alcance do símbolo.

O Pato Corredor: Um Ícone que Conquistou o Brasil

A figura simpática do Pato Corredor foi fundamental para popularizar a Corrida do Círio, especialmente entre as crianças. Sua imagem divertida e o conceito original ressoaram com o público, transformando a prova em um evento ainda mais querido e reconhecido nacionalmente. O Pato se tornou um verdadeiro embaixador da corrida, atraindo corredores de todas as idades e lugares.

O Legado Duradouro do Pato na Corrida do Círio

Desde sua criação em 1988, o Pato Corredor transcendeu a função de um simples logo. Ele se enraizou na cultura paraense e no coração dos corredores, simbolizando a alegria, a tradição e o espírito comunitário da Corrida do Círio. Sua história é um testemunho de como uma ideia criativa e bem executada pode se tornar um ícone duradouro, conectando pessoas e celebrando um evento tão especial.

Fonte: Ge.globo.com