Caixa Econômica Federal: O Impacto Social do Patrocínio Esportivo

Caixa Econômica Federal: O Impacto Social do Patrocínio Esportivo
Caixa Econômica Federal: O Impacto Social do Patrocínio Esportivo
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Você já parou para pensar no verdadeiro propósito do patrocínio esportivo? A Caixa Econômica Federal acredita que apoiar atletas vai muito além de vendas. Vamos explorar essa visão!

A Estratégia da Caixa no Esporte: Propósito Social Acima de Tudo

Para a Caixa Econômica Federal, o apoio ao esporte brasileiro vai muito além de números de vendas. Alexandre Gidaro, gerente nacional de patrocínio da Caixa, destacou na COB Expo, em São Paulo, que a principal estratégia do banco é o impacto social. A instituição enxerga o patrocínio esportivo como uma ferramenta poderosa para cumprir seu propósito de transformar a vida das pessoas.

Essa abordagem é bastante particular no mercado, pois a Caixa opta por não vincular suas campanhas publicitárias esportivas a metas diretas de conversão de clientes. Ou seja, dificilmente você verá um anúncio da Caixa no contexto esportivo incentivando a abertura de contas ou o uso de cartões, reforçando que o foco está na missão social.

O Impacto Social e o Legado do Patrocínio

A crença da Caixa é que, ao investir na sociedade através do esporte, os resultados positivos virão a longo prazo. Essa visão se reflete em um histórico de apoio significativo:

  • Início em 1988: O patrocínio começou com a equipe brasileira de atletismo nos Jogos Olímpicos de Seul, onde Joaquim Cruz conquistou a medalha de prata nos 800 metros, gerando grande visibilidade.
  • Anos 90 e o Basquete Feminino: A Caixa apoiou a seleção feminina de basquete, que brilhou com nomes como Janeth, Paula e Hortência, conquistando o Mundial da Austrália em 1994 e a prata olímpica em Atlanta em 1996.

Gidaro enfatiza que, se a decisão fosse baseada apenas em retorno financeiro imediato, muitos desses patrocínios históricos talvez não tivessem acontecido. Para a Caixa, o retorno sobre o investimento (ROI) é importante, mas não é o motor principal; o propósito social é o que realmente impulsiona essas parcerias.

Fomento e Sinergia com Atletas

Atualmente, a Caixa mantém um robusto programa de fomento, com 165 centros de referência em treinamento. Essas iniciativas são realizadas em parceria com entidades como a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), todas patrocinadas pelo banco. Mais de 16 mil pessoas, em sua maioria crianças e adolescentes, são beneficiadas por esses espaços.

Um exemplo claro dessa sinergia é o atleta Caio Bonfim. Recentemente, ele conquistou o ouro nos 20 km e a prata nos 35 km da marcha atlética no Mundial de Tóquio, no Japão, usando a camisa do Brasil com o logotipo da Loterias Caixa. Esse tipo de representação demonstra um alinhamento de valores entre o patrocinador e o atleta, onde a marca se confunde com a própria propriedade esportiva.

Resultados e Valorização da Marca

Embora o foco principal seja o impacto social, o patrocínio esportivo também contribui para a valorização da marca Caixa. Um relatório da consultoria Brand Finance, divulgado em junho, posicionou a Caixa como a quinta marca mais valiosa e a quarta mais forte do Brasil.

No ranking das marcas mais valiosas, a Caixa está atrás de outros grandes bancos como Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Nubank. Já entre as mais fortes, a instituição fica atrás apenas de Nubank, Sadia e Porto. Gidaro argumenta que, mesmo podendo direcionar o orçamento para outras áreas, a Caixa acredita que a transformação social é o caminho para alcançar resultados financeiros sólidos no futuro. De fato, o banco tem apresentado recordes de balanço financeiro ano após ano, demonstrando sua saúde econômica como uma empresa estatal.

Fonte: Maquina do Esporte

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